sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Loucura

Que loucura a minha pensar
que pudesse arrancar você de mim...
ainda não tinha me dado conta
do quanto já sou sua enfim ...
Você está na minha mente,
no meu sonho em tudo que vejo,
em tudo que penso ...
Estou perdida neste amor imenso.
Você se apoderou de mim
de um jeito que não tem fim
sou escrava da sua vontade
não mais sou dona da minha verdade
Vem...
Leva-me de vez
e leva também
o resto da minha lucidez ...

Eco de Saudades

Dentro de mim um eco ressoa
e aos meus ouvidos entoa
palavras que um dia eu disse,
mas que hoje, não quero mais falar ...
Queria que este eco mentisse
e não mais repetisse
o que não quero escutar ...
Esta voz dentro de mim quer fazer calar,
não posso é um tormento sem fim ...
Não dá tempo, não esquece e,
por mais que eu tente ela insiste e repete
Se pudesse me viraria do avesso
arrancaria de mim este eco ...
Mas arrancar de mim esta voz
é ignorar minha própria existência
pois este grito que eu tento calar
é meu silêncio chorando sua ausência.

Amei

Amei cada despedida e cada retorno teu
Cada abraço, cada beijo.
Cada palavra dita e sublimada pelo olhar.
Amei o tempo, o espaço,
Amei o nó, amei o laço,
Que me guardaram, nos braços teus.
Amei a flor, florida vida,
Amei a lágrima escondida,
Amei a saudade e o adeus.
Hoje eu alimento cada lembrança,
Que jaz no leito, que jaz no peito,
Sonho desfeito..
Como eu te amei!
Será que amei?
A dor é íngua, corta-me as vísceras,como um defeito...
Que não tem jeito
E que não finda...
Não, meu amor, eu não te amei!
Te amo... ainda!